STELLA MACCARTNEY

Stella é a única designer de altíssimo luxo engajada na causa animal. Ela não pode ser considerada vegana, porque ainda usa lã e seda em suas criações, mas não usa couro, peles e penas.
Consciente que a indústria da carne e do couro é responsável por 18% de todos os gases do efeito estufa e a sua produção causa o maior impacto no clima do planeta, a estilista tomou a decisão baseada na ética, em respeito à vida e ao meio ambiente.
Muitos dos tecidos utilizados nas coleções da Designer, são fabricados com garrafas pet recicladas e com algodão orgânico.
Stella Maccartney é um exemplo de sustentabilidade e de amor à vida a ser seguido.
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SUGESTÃO DE LOOK PRETO E BRANCO TODO VEGANO




SYDENY BROWN – Luxo sem crueldade
Sydney Brown é uma talentosa designer de sapatos de Los Angeles, pioneira na indústria da moda ética e sustentável, com uma abordagem holística, sofisticada e luxuosa.
Conta ela, que tudo começou em 2010. “Eu era vegetariana, não comia carne, mas me sentia agredida por usar objetos de couro. Me desafiei então, a parar de usar roupas e acessórios de couro por um tempo, mas um dia, eu tinha um evento importante onde eu precisava usar um sapato social e aí tudo desmoronou”.
Sydney viu então, uma enorme oportunidade no mercado. Ninguém estava oferecendo calçados luxuosos, mas, sustentáveis e livres de crueldade animal.
Na época ela procurou materiais sustentáveis e começou a fazer seus produtos com arte, baseada no design com funcionalidade. Conta ela, “Vivi no Japão por 10 anos. Quando eu morava lá, eu tive a oportunidade de viver de acordo com a religião xintoísta. Eles acreditam que cada objeto tem um Deus e um espírito e isso me inspirou a fazer os sapatos com minhas próprias mãos, para que cada um deles tivesse parte da minha alma”.
O estilo de Sydney Brown é discreto, com foco em linhas esculturais e de incomum detalhamento, profundamente influenciada pela estética japonesa, com materiais bonitos e inovadores. Sua compreensão da arte da sapataria, levou à uma alquimia única, resultando na criação de coleções altamente luxuosas.
Sua marca cresceu muito nestes anos e tem sido divulgada em grandes meios de comunicação fashion de todo o mundo.
Hoje os calçados continuam sendo produzidos artesanalmente por uma equipe de artesãos em Los Angeles e Sydney demonstra como a moda e o meio ambiente podem se entrelaçar e trabalhar juntas, sem causar danos.
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GUNAS – Luxo sem Crueldade Animal
Gunas é uma marca de Acessórios de Luxo com Zero Crueldade Animal que se preocupa com a Sustentabilidade e os Direitos Humanos de todos os envolvidos no processo de criação de suas peças.
Criada em 2009 pela Dsigner indiana Sugandh G. Agrawal que vive em NY, tem uma missão forte e clara “Animais não são destinados a ser parte da Moda”. A ideia é vestir-se bem, de forma elegante, sem prejudicar os outros seres vivos e a natureza.
A empresa não trabalha com coleções sazonais. De tempos em tempos, vai adicionando novos estilos às coleções padrão, desafiando, assim, o modelo de negócios das marcas de moda.
“Nós acreditamos que as empresas e os consumidores ambos partilham uma responsabilidade igual na manutenção de um mundo organizado e livre da tendência atual de consumo excessivo e abuso de nossos recursos naturais”, diz Sugandh.
De acordo com ela, esse é o futuro inevitavel da moda – ética e compaixão. Por isso, a partir de 2009 ela se dedicou por um ano, intensivamente pesquisando os melhores materiais alternativos e construiu uma marca que acabou se tornando orgulhosamente a primeira marca americana 100% vegana de bolsas de luxo.
O que inicialmente começou com algumas peças feitas pela própria dsigner no coração de Manhattan, acabou se tornando num projeto global. As bolsas atualmente são fabricadas por pequenos artesãos e fabricantes éticos em países como a Índia, Coréia do Sul, México, Brasil e Hong Kong.
Em 2012, no Fórum de Moda Ética em Londres, Gunas foi premiada como a melhor marca de bolsas na categoria “ética e livre de crueldade”.
Em 2015 Sugandh foi homenageada pela revista InStyle como a “Best Green Designer Handbag” (Melhor Designer de bolsas “verdes”, ou seja sustentáveis) e também foi destaque em vários outros meios de comunicação como Marie Claire, ABC canal de notícias, Fox Tv e a revista Time.
Então, o que significa Gunas? é uma palavra sânscrita com profundas raízes na espiritualidade. De acordo com a filosofia indiana Samkhya, existem três “tendências” que caracterizam o comportamento e estado mental dos indivíduos. Sattva (harmonia, equilíbrio, alegria e inteligência). Rajas (energia, ação, mudança e movimento) Tamas ( escuridão, inércia, inatividade e materialidade). Ou seja, é a qualidade mais básica que existe em toda a natureza, que acaba por formar o verdadeiro caráter de alguém ou de alguma coisa.
O logotipo da marca simboliza um “nó de amor infinito “. O amor pelos animais, pela natureza e pelas pessoas que fabricam as bolsas. “É um lembrete constante de quem somos e qual o nosso propósito. Nós também gostamos de chamá-lo de Coração de pretzel. Pretzels são uma forma simples de comida feita com sal e massa. Historicamente eles foram servidos durante a quaresma quando todos os tipos de carne, laticínios e ovos eram proibidos. O alimento tornou-se símbolo de boa sorte, longa vida e prosperidade. Nós não poderíamos estar mais felizes com as histórias significativas por trás de todos os aspectos da nossa marca”.
Sugandh G. Agrawal
Ícone Fashion
Meu ícone fashion número um é Jacqueline Kennedy Onassis. Se há uma mulher em quem eu posso me inspirar certamente é ela. Tanto é verdade, que meu vestido de casamento foi uma reprodução de um vestido dela, que eu vi em uma exposição no Metropolitam Museum em Nova Iorque.
Sua elegância é atemporal e eu poderia perfeitamente vestir qualquer peça que ela tinha em seu esplendoroso closet. Claaaaaro…
Shelly Branch, escritora americana e editora do The Wall Street Journal, escreveu em 2005 um livro de etiquetas chamado What Would Jackie Do? Ou “O que Jackie Faria?”, questionando o fato de como ela se comportaria nos dias de hoje, 2005 no caso. Para isso, ela entrevistou várias pessoas que conheceram e admiravam a primeira dama.
No livro de etiquetas, Shelly descreve 7 mandamentos de Jacqueline e por incrível que pareça, me identifico com todos…
1) Não misture tendências.
2) Invista no básico e aposente as estampas (Ela usava roupas estampadas se estivessem na moda, mas, discretas). Preferia as lisas.
3) Não abuse da maquiagem, mas também não saia de cara lavada. O estilo de maquiagem de Jackie era quase natural.
4) Observe o caimento das roupas (nada muito justo ou muito largo).
5) Combine o clássico e o casual.
6) Não exagere nas jóias.
7) Não suba em saltos altos demais.
Assim, Jacqueline soube envelhecer com a mesma elegância da juventude…
Vamos fazer o mesmo?
Vestido da Jackie em que me inspirei para o meu casamento:


